Esse referido assunto “trauma” vem ao longo do tempo ganhando um leque de significados, considerando alguns eventos sociais recentes, catástrofes, desastres, alagamento, seqüestros, situações de alto grau de risco, situações-limite vividas pelas pessoas em seu cotidiano. Este ramo de se fazer Psicologia, nos remete a uma realidade que por muitas vezes a mídia não informa, que é como fica a família depois do desastre? A Psicologia das Emergências estuda o comportamento das pessoas nos acidentes, catástrofes e desastres com igual proporção desde uma ação contida previa até mesmo o pós-trauma e se ainda for o caso se pré dispõe a intervenções de compreensão, de apoio e superação do trauma das vitimas e também dos profissionais dos setores de urgências e emergências como a SAMU. Os eventos podem se estenderem desde experiências pessoais do trauma até eventos adversos causados por calamidades da natureza ou provocados pelo próprio homem. A Psicologia das Emergências é um tema complexo pois refere-se diretamente a angustia publica , sentimentos difusos e de mal-estar, que advêm dos acontecimentos publico traumáticos, considerados eventos estressores, tais como acidentes de transito com vitimas assim como os demais advindos da violência urbana. O trauma é uma experiência que estoura a capacidade de suportar um revés, trazendo muitas vezes a perda do sentido, desorganização corporal e paralisação da consciência temporal, podendo também deixar marcas significativas que influenciam a criatividade e a motivação para com a vida. O objetivo nos primeiros auxílios psicológicos são de aliviar manifestações sintomatológicas e o sofrimento continuo, reduzindo os sentimentos de anormalidade e de enfermidade do corpo. Um dos principais objetivos do tratamento é fazer com que o paciente possa se familiarizar com temas considerados complexos e algumas vezes distantes de indagações sobre trauma psicológico, o problema dessa pesquisa é a compreensão da Psicologia das Emergências e como colocá-la em ação. Autores renomados explicam essa destreza: Edgar Morin, Alfredo Moffatt, Serge Moscovici, Gilles Deleuze e Michel Foucault, dentre outros. Eles abordam temas do não-reducionismo, da epistemologia de si mesmo e da relação da Teria das Representações Sociais. Algumas técnicas vieram ganhando espaço, quais dentre estas se destacam algumas, as entrevistas, grupos focais “histórias significativas” e a analise documental. É considerado, como atitudes favoráveis pensar não só a partir de algo, mas, sobretudo sobre algo e que para mudar o modo de agir torna-se necessário modificar a imagem que uma pessoa tenha de si próprio. Com essas pesquisas foram observadas algumas indagações de pessoas acidentadas que traziam consigo outros acontecimentos considerados difíceis junto com o depoimento sobre o próprio acidente, como situações de luto e de sofrimento com a família, o estresse pós-traumático. Esta pesquisa refere-se a questões de grande complexidade da analise da Psicologia das Emergências.
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